Título Original: 2001, A Space 0dissey
Gênero: Ficção Científica
Origem/Ano: UK-EUA/1968
Duração: 148 min
Direção: Stanley Kubrick
Elenco:
Keir Dullea... Gary Lockwood... William Sylvester... Daniel Richter... Leonard Rossiter... Margaret Tyzack... Robert Beatty... Sean Sullivan... Douglas Rain... Frank Miller... Bill Weston... Ed Bishop... Glenn Beck... Alan Gifford... Ann Gillis... | David Bowman Frank Poole Dr. H.R. Floyd Moonwatcher Smyslov Elena Dr.Halvorsen Michaels HAL 9000 Mission Controller ... Lunar shuttle ... Poole's Father ... |
Sinopse: Kubrick se adiantou no tempo quando, ao lado de Arthur C. Clarke, escreveu o roteiro de 2001: Uma Odisséia no Espaço. Não apenas por ter visualizado a chegada do homem à Lua mais de um ano antes de Neil Armstrong chegar até lá, mas também por haver realizado o primeiro filme a levantar a hipótese da inteligência artificial.
O computador HAL-9000, além de acabar se transformando no personagem principal e num dos maiores vilões do cinema, possuía uma grande interação com seu operador, o Dr. David Bowman (Keir Dullea, de Visão Fatal e 2010: O Ano em que Faremos Contato). Nota-se que o nome dado a máquina foi muito bem escolhido, visto que é formado pelas três letras que antecedem o nome da mais famosa marca de computadores do mundo: a IBM.
O filme traça a trajetória do homem desde, aproximadamente, quatro milhões de anos antes de Cristo, até o ano de 2001, sempre abordando a evolução da espécie, a influência da tecnologia nesse crescimento e os perigos da inteligência artificial. O final, um dos mais emblemáticos da história do cinema, mostra astronautas travando uma luta mortal contra o computador - a versão moderna do confronto entre criador e criatura, que já inspirara clássicos como Frankenstein.
Um monolito cai na Terra ainda na época da pré-história e, muitos anos depois, em 1999, é descoberto um segundo monolito na Lua. Aparentemente, são alienigenas que observam os terrestres, então uma missão internacional é enviada a Júpiter com a missão de descobrir o que eles realmente querem.
Durante todo o filme o diretor levanta diversas questões que deixa em aberto até o fim. Para desfazer as dúvidas, o escritor Arthur C. Clarke escreveu uma seqüência em que são amarradas todas as pontas soltas: 2010: O ano em que Faremos Contato. Peter Hyans levou essa "continuação" de 2001 às telas, com resultados bem longe de memoráveis, em 1984.
O clima do filme é acentuado pelas músicas utilizadas por Kubrick, que sempre remetem à evolução da espécie humana. Por exemplo, a música Tlzits Spake Zarathirstra, de Richard Strauss, utilizada no início, foi baseada num livro de Nietzsche e significa a passagem do homem primitivo para o além-homem. É o mito iiietzchearzo do super-homem.
Prêmios: 2001: Uma Odisséia no Espaço deu a Douglas Trumbull o Oscar@ de Melhor Efeitos Especiais. O filme também foi indicado nas categorias Melhor Direção de Arte, Melhor Roteiro e Melhor Diretor.